20 janeiro 2007

Uma Ilha de prazeres

A fogueira das vaidades queima no peito do bruto. O consumo das mercadorias só pode aumenar o combustível deste fogo que arde sem piedade.

Somo observados por olhos alheios, e pelo símples fato de nos olhar revela quem somos. Não escapamos do espelho do outro e no outro reflete nossa símples aparência.

Um rápido desaparecimento deste estranho, cai em tuas mãos um Crusoe de peito rasgado, dilacerado pelos rochedos da praia com um fetiche que as mercadorias já não podem mais sustentar. A dureza da utilidade aparece insensível para desbotar o por do sol.

Mas navegar a esmo sempre foi a nossa sina, aos que encontram na constituição ou na bíblia o porto para atracar, bom descanso, aos que continuam a viagem há sempre na coragem de um Ulisses as delícias do caminho e a esperança de encontrar fruto doce na eternidade...