17 agosto 2007

Sim para Ulisses

Ulisses me fez um convite. Foi ousado. Pediu um pouco do meu tempo. Um pouco das minhas idéias, das minhas ansiedades. Foi um convite sem pretensões, sem expectativas, sem hora marcada. Analiso o convite. Um chamado inesperado e tentador.

Ulisses é um louco! Sabe que quando se faz um convite, pode-se ouvir um sim! E o sim é comprometedor. É resposta positiva, é óvulo fecundo, é início de uma nova história. O sim transforma-se em desejo, partilha, doação. Sempre que há um convite, há – antecipadamente - doação. Doa-se quem convida, quem hospeda, quem permite outras idéias, sem medo de perder a identidade.

Celica Vebber