24 julho 2007

Arauto dos Conectos

Volto meus olhos para a luz
que sai do teu costado.
Os astros se ofuscam em tuas entranhas,
meu coração endurece no teu rítimo.
E a cabeça rodopia num intenso turbilhão de paixões.
O concreto que virou pó,
volta se juntar em tijolos herméticos, quadrados,
em dimensões exatas, em pesos idênticos.
E tua alma faiscante a dançar
nos delirios da grande obra.
Que circula e se anuncia
nos tortuosos caminhos de luz.
Na extremidade dos conectos,
essas dores comumgam
a infinita delicia de não estar só.